Endocrinologia geral Dra Patricia Baines Gracitelli Endocrinologia geral Dra Patricia Baines Gracitelli

Prolactinoma

O que é prolactinoma?

Prolactinoma é um tumor benigno da glândula hipófise, produtor de prolactina.

Hipófise ou pituitária é uma glândula situada no cérebro, que produz os hormônios que regulam todos os outros hormônios do nosso organismo, é ela que "manda em tudo".

A prolactina é um hormônio produzido normalmente por homens e mulheres, em pequenas quantidades. É mais importante em mulheres, e está relacionado ao desenvolvimento das glândulas mamárias e à produção de leite na amamentação.

 

Quais são os sintomas do prolactinoma?

O prolactinoma produz prolactina em quantidade muito elevada, causando distúrbios relacionados ao sistema reprodutor e à função sexual, tanto em homens quanto mulheres.

Nas mulheres, causa irregularidade menstrual, infertilidade, diminuição da libido, saída de leite das mamas (galactorréia), além de sintomas inespecíficos, como cansaço, desânimo.

Nos homens, pode causar, principalmente, impotência sexual e infertilidade. Pode ocorrer, ainda, aumento do volume das mamas e, muito raramente, galactorréia. Como a função sexual pode ser alterada por muitos outros motivos, como o estresse do dia a dia, o homem leva muito mais tempo que a mulher para investigar o problema e, justamente por isso, é mais comum apresentar tumores grandes (maiores que 1 cm).

 

Como é feito o diagnóstico do prolactinoma?

O diagnóstico é feito pela dosagem hormonal no sangue e pela ressonância magnética, para avaliar a presença e o tamanho do tumor.

Há algumas situações que aumentam os níveis de prolactina, sem que haja um tumor causando isso. Alguns medicamentos como antidepressivos, metoclopramida (Plasil), anticoncepcionais, consumo frequente de cerveja preta, exercícios extenuantes ou mesmo estresse ou gravidez podem aumentar os valores do hormônio.

 

Qual é o tratamento para o prolactinoma?

O tratamento é indicado quando há aumento dos níveis sanguíneos e tumor presente à ressonância, e é feito com medicamentos. Em geral, não há necessidade de cirurgia, mesmo com tumores grandes (maiores que 1 cm).

Se o tumor for menor que 1 cm, o tratamento é feito, geralmente, até que se atinja a menopausa (nas mulheres) ou até que haja diminuição de mais de 50% do tamanho do tumor à ressonância magnética. A monitorização deve ser rigorosa, para avaliar novo crescimento do tumor e aumento dos níveis hormonais.

Em tumores maiores que 1 cm, o tratamento é feito indefinidamente, tanto em homens quanto em mulheres.

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