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Café faz bem!

Boa notícia para os amantes de café!
Consumir 3 ou mais xícaras de café ao dia diminui o risco de acúmulo de colesterol nas artérias, entre os indivíduos não fumantes. O café pode proteger contra a calcificação das coronárias, principalmente entre não fumantes.

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A volta do ovo

Entenda por que o ovo deixou de ser um vilão e agora voltou a ser considerado um alimento saudável.

O ovo é um alimento de baixo custo e uma excelente fonte de vários nutrientes, como vitaminas, proteínas, lipídeos e minerais.

  • Vitaminas:

A, D, E, K, B12

Folato, riboflavina, colina 

  • Minerais:

Selênio/ Ferro/ Fósforo/ Calcio/ Magnésio/ Sódio/ Potássio/ Cloro/ Iodo/ Manganês/ Enxofre/ Cobre/ Zinco

As proteínas são de alta qualidade e, em conjunto com os lipídeos, aumentam a biodisponibilidade de nutrientes como luteina e zeaxantina, que previnem a degeneração macular (doença nos olhos). 

As proteínas estão presentes na clara e todos os outros nutrientes, na gema.

Mas e o colesterol?

Um ovo pode conter de 50 a 250 mg de colesterol, dependendo do tamanho. As recomendações atuais limitam o consumo de colesterol a 300mg ao dia. Mas os últimos estudos indicam que a ingestão de um ovo ao dia é aceitável, desde que outros alimentos ricos em colesterol sejam limitados na dieta.

Algumas populações respondem pior ao consumo de colesterol da dieta, com maior aumento dos níveis de colesterol circulantes. Essas populações, como os portadores de diabetes, ou pacientes com infartos prévios, devem evitar o consumo dos alimentos ricos em colesterol, como o ovo. Mas, na população geral, a ingestão de quantidades pequenas de colesterol da dieta não eleva a concentração de colesterol no sangue.

É importante prestar atenção no preparo do ovo, com o cuidado de não acrescentar mais gordura e colesterol, como ovos fritos e mexidos. Escolhendo receitas adequadas, o ovo é, sim, um alimento saudável.

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Os melhores óleos para a cozinha

 

Quando o assunto é dieta saudável, o azeite de oliva é sempre o destaque. Mas existem vários outros tipos de óleo saudáveis e saborosos, alguns não tão comuns no Brasil.

Nosso organismo precisa de um pouco de gordura, que é essencial, por exemplo, para a produção da membrana de praticamente todas as nossas células, para a produção de alguns hormônios, além de ser uma forma de armazenar energia. Mas algumas gorduras são mais saudáveis que outras, e cada grama de gordura tem 9 calorias, o que deve ser levado em consideração na dieta. Mesmo a gordura boa pode, em excesso, aumentar o seu peso e, consequentemente, não ser mais tão saudável.

E alguns tipos de gordura são mais indicados para grelhar, outros para fazer receitas sautée, outras não devem ser aquecidas, sendo usadas em saladas. Quando cozinhar, sempre fique atento ao ponto em que o óleo produz fumaça; é nessa temperatura que produz mais radicais livres, prejudiciais à saúde.

1. Óleo de amêndoas - é um óleo saboroso e com baixo teor de gordura saturada, a gordura mais relacionada a doenças do coração, até pouco tempo atrás. Estudos mostram que uma dieta rica em amêndoas e óleo de amêndoas pode diminuir a pressão arterial. Aguenta altas temperaturas antes de produzir fumaça, pode ser usado em grelhados e para a cozinha em geral.

2. Óleo de abacate - a dieta rica em abacate diminui a pressão arterial e melhora o colesterol, assim como o uso de azeite de oliva. O abacate é rico em magnésio e potássio, que ajudam na diminuição da pressão arterial, mas não se sabe ainda se o óleo de abacate também tem essas propriedades. Também aguenta altas temperaturas.

3. Óleo de canola - esse óleo não tem tanto omega 3, que ajuda na saúde cardiovascular, quanto o azeite de oliva, mas é um dos que tem menores níveis de gorduras saturadas. Mais indicado para assar ou grelhar, não deixar chegar a temperaturas muito altas.

4. Óleo de côco - apesar de todo o frenesi ao redor desse óleo, é um dos que contêm maior quantidade de gordura saturada. É muito saboroso, mas o azeite e o óleo de canola são melhores opções. Mais indicado em molhos, forno em baixas temperaturas, sem aquecer muito.

5. Óleo de sementes - óleo de nozes, noz pecan, abóbora estão aparecendo nos mercados. Todos contêm gorduras saudáveis para o coração, mas ainda não são comumente consumidos.

6. Azeite de oliva - por último, a escolha principal. O azeite de oliva é o mais associado a melhora dos níveis de colesterol e pressão arterial. E, entre o azeite de oliva simples e o extra virgem, apenas o sabor muda. Os benefícios para a saúde são os mesmos.

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Dislipidemias

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O colesterol e todas as gorduras têm a fama de serem substâncias muito maléficas para o nosso organismo. Mas não é exatamente assim! O nosso corpo necessita da gordura para compor a estrutura das membranas celulares em todo o nosso corpo, ou seja, todas as nossas células têm gordura. Além disso, o colesterol é essencial para a síntese de alguns hormônios, vitamina D e ácidos biliares (necessários para a digestão de gorduras da dieta).

Cerca de 70% do nosso colesterol é fabricado pelo nosso próprio organismo, no fígado, enquanto  os outros 30% vêm da dieta.

Existem vários tipos de colesterol, mas os principais são o HDL e o LDL. O HDL (“colesterol bom”) retira o colesterol da placa que se forma dentro das artérias e o carrega de volta ao fígado para ser excretado. Já o LDL (“colesterol ruim”) transporta o colesterol de células que mais produzem do que usam, para as células que mais necessitam. Ele é considerado ruim quando está em excesso, porque, dessa maneira, acumula-se nas paredes das artérias, podendo "entupir" as artérias. Quando a artéria "entupida" fica no coração, pode ocorrer um infarto; quando isso ocorre no cérebro, pode haver um derrame (acidente vascular cerebral, ou AVC).

A melhor maneira de manter o colesterol nos níveis adequados e saudáveis é praticar regularmente exercícios físicos e evitar comer alimentos gordurosos. Parar de fumar também é uma atitude que ajuda a neste controle.

Gema de ovo, bacon ou toucinho, carne de frango com pele, torresmo, manteiga, creme de leite e nata, frituras, salsicha, salame e lingüiça e carnes de animais são os principais alimentos que contém uma significativa quantidade de colesterol.

Em alguns casos menos comuns, pode haver aumento dos níveis de colesterol sem alimentação gordurosa. Nesses casos, há um fator genético que determina produção excessiva endógena de colesterol, e várias gerações na família são afetadas. 

O tratamento para o aumento do colesterol sempre começa com melhora da alimentação e atividade física regular. Mas, se os níveis são muito elevados logo no primeiro exame, ou se o tratamento comportamental não tem sucesso, são necessários medicamentos específicos para isso.

O ideal é sempre levar uma vida saudável, evitando que as alterações de colesterol, glicemia, pressão arterial apareçam!

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Síndrome metabólica

O que é síndrome metabólica?

Síndrome metabólica (SM) é um conjunto de fatores associados à resistência à insulina. É uma condição grave, que evolui com o desenvolvimento de diabetes mellitus (DM) e aumenta muito o risco cardiovascular do paciente (risco de doenças como infarto, derrame, insuficiências arteriais, etc).

Existem muitos critérios para a definição de SM, de acordo com as muitas sociedades médicas ao redor do mundo. As mais utilizadas no Brasil são da ATPIII (Adult Treatment Panel III – programa de educação em colesterol) e IDF (International Diabetes Federation).

Pela ATPIII, o critério é a presença de 3 dos seguintes:

- circunferência abdominal maior ou igual a 102 cm em homens e 88 cm em mulheres

-triglicerídeos >150 mg/dl ou HDL (colesterol bom) < 40 mg/dl em homens e 50 mg/dl em mulheres

- pressão arterial maior ou igual a 130x85 mmHg

- alteração no metabolismo da glicose – glicemia de jejum alterada e/ou intolerância à glicose (ver aqui)

Pela IDF, mais utilizado, os critérios são:

- circunferência abdominal maior ou igual a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres, associado a 2 dos seguintes:

- triglicerídeos >150mg/dl ou HDL (colesterol bom) < 40mg/dl em homens e 50mg/dl em mulheres

- pressão arterial maior ou igual a 130x85 mmHg ou em tratamento para hipertensão arterial

- glicemia de jejum > 100 mg/dl

 

A SM pode estar presente em metade dos pacientes que desenvolvem DM e em um terço dos que desenvolvem doença cardiovascular. Os riscos da SM são os mesmos dos pacientes com DM (ver aqui), e a prevenção é o melhor tratamento.

A prevenção e tratamento da SM são os mesmos do DM. Para evitar ou, pelo menos, minimizar os riscos da SM, é essencial a melhora do estilo de vida, com dieta adequada e atividade física regular.

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