Dieta Pronokal
A dieta Pronokal é um método de emagrecimento baseado em uma dieta cetogênica rica em proteínas. Esse método foi desenvolvido na Europa e, recentemente, tem ganho bastante espaço no Brasil.
A dieta consiste em um processo de 3 etapas, sendo a primeira chamada de ativa, sem alimentos com carboidratos e com perda de 80% do excesso de peso, a segunda de adaptação fisiológica, com perda dos 20% restantes e reintrodução dos alimentos com carboidratos, e a terceira de manutenção.
A cetose é um processo que existe normalmente no nosso organismo, quando estamos em jejum prolongado ou quando não há consumo de carboidratos. O nosso corpo precisa produzir energia a partir de outros substratos que não a glicose (carboidrato), e passa a quebrar gordura e proteína para gerar energia.
Como o método Pronokal associa a cetose e a dieta hiperproteica, há manutenção da massa muscular e produção de energia quase que exclusivamente a partir da gordura armazenada. Com a manutenção da massa muscular, a taxa metabólica basal é mantida, e não há a diminuição de metabolismo que é característica de dietas com restrição de calorias.
Na primeira etapa, a pessoa come, inicialmente, apenas os produtos da Pronokal e as verduras e legumes liberados, ou seja, que não contêm quantidade importante de carboidrato, e depois introduz também a proteína animal (carne, frango, peixe, ovo), nas refeições principais. Na segunda etapa, há reintrodução gradativa dos alimentos com carboidratos, como frutas, grãos integrais, leite e derivados. E a última etapa é a fase de manutenção, para que não haja reganho do peso perdido.
Esse método tem grande sucesso na perda de peso e é baseado em muitos estudos científicos. É uma perda de peso saudável e sempre com acompanhamento médico.
Um café da manhã farto é a melhor escolha para pacientes com diabetes
Um bom café da manhã pode ajudar pessoas com diabetes tipo 2 a perderem peso e controlar melhor o diabetes. Esse assunto foi tema do ENDO, um dos maiores congressos de endocrinologia do mundo.
Pacientes com DM2 fizeram uma dieta de 1600kcal. Um grupo comeu um grande café da manhã com 800kcal , um almoço médio de 550kcal e um jantar bem leve de 250kcal. Outro grupo comeu um café de 350kcal, almoço e jantar de 400kcal e lanches entre as refeições de até 160kcal.
O grupo com café da manhã farto perdeu mais peso e conseguiu diminuir a dose de insulina.
Além disso, o primeiro grupo relatou ter sentido menos fome durante o dia e houve queda de 1.2 pontos na hemoglobina glicada (de 8,2 para 7,0), contra 0,2 no segundo grupo (de 7,9 para 7,7).
O estudo foi feito com poucos participantes, mas ajuda a orientar a alimentação dos pacientes com diabetes.
Como lidar quando você estiver morrendo por um chocolate??
Fonte: The Washington Post (https://www.washingtonpost.com/lifestyle/wellness/inside-food-cravings-how-to-deal-when-youve-just-gotta-have-that-cookie)
Algumas pessoas acham que, quando têm "desejo" de algum alimento, ou gula, significa que o corpo está "pedindo" algum nutriente daquele alimento específico. Outras acham que a gula é uma fraqueza e tentam abafá-la ou desistir de vez e se declarar impotente para resistir.
Alguns desejos são, na verdade, um impulso. Um desejo verdadeiro é uma coisa mais arrastada, como quando você tem saudades de alguma comida preferida que não come há muito tempo. Um impulso vem de repente e vai embora sozinho, se você deixar.
Infelizmente, nosso cérebro tende mais a responder rapidamente aos impulsos do que pensar com calma. Uma técnica para lidar com esses impulsos é tentar olhar a situação por fora, como uma onda. Observe seu desejo crescer progressivamente, até chegar ao pico e se dissipar. Ao invés de negar seu desejo, observe-o. Aprender a assistir ao seu desejo te ajuda a lidar com os desejos mais impulsivos quando eles aparecem.
Se o seu desejo, por exemplo, por um chocolate, simplesmente não vai embora, o melhor é sentar e saborear um (UM) chocolate. Não adianta enganar o desejo com outros alimentos mais "aceitáveis", como maçãs ou biscoitos de arroz, e depois ainda comer o chocolate.
Se você tem situações como gula por uma pipoca assim que entra no cinema, ou comer um lanche toda vez que assiste TV, ou comer um biscoito todo dia as 15:00, isso já não é mais gula, e sim, um hábito. Para quebrar esse ciclo, pergunte a si mesmo "Eu estou com fome?". Se a resposta for não, pergunte "Por que quero comer isso?". Se a resposta for algo do tipo "Porque eu sempre como", ou "Porque estava disponível", experimente não comer e veja como se sente.
Você tem desejo por sorvetes ou chocolates quando estressado, triste, bravo? Um estudo de 2014 provou que alimentos que trazem conforto não melhoram o humor mais rápido do que se você não comer nada. Alimentos associados a emoções não te levam à causa do problema que está te incomodando.
Os alimentos que tendem a estimular a gula, como os que contêm a tríade açúcar, sal e gordura, podem ser considerados "viciantes". Não há comprovação de que o açúcar cause "dependência". O açúcar ativa áreas no cérebro associadas a recompensa, e essa resposta é muito maior em indivíduos fazendo dieta ou que restrinjam açúcar. Todos somos mais sujeitos a desejar o que não podemos ter. Se você negar definitivamente o chocolate na sua vida, provavelmente vai ter mais desejo por ele. Se você ama algum tipo de alimento, o ideal é encontrar um meio de equilibrá-lo saudavelmente na sua dieta.
Pode ser difícil diferenciar a gula de fome verdadeira. A gula tende a ser mais específica que a fome, então, se você quer comer, mas poderia ser qualquer coisa, é mais provável que seja fome. Se você está "com fome", mas focada em um alimento específico, provavelmente é apenas o gula. Fome com gula é mais difícil de controlar, então não se deixe ficar com muita fome.
E, como última dica, tente manter um "diário da gula". Anote os horários e situações em que teve vontade de comer alguma coisa específica. Ao invés de um pão de queijo toda tarde, talvez você só precise sair um pouco da sua mesa e conversar com alguém. Ao invés de um sorvete, talvez seja melhor ligar para uma pessoa querida e conversar sobre o problema.
Não seja escravo dos seus desejos e gula, entenda-os e tente resolver. Às vezes, o problema não é a comida.
Benefícios da atividade física
Todo mundo já sabe que a atividade física está relacionada com uma vida saudável. Além dos benefícios como controle do peso, pressão arterial, colesterol, glicemia, a atividade física aumenta a sensação de bem estar, melhora o sono, libera endorfina e melhora o humor.
Nesse vídeo, a neurocientista Wendy Suzuki mostra a experiência dela, na teoria e na prática, com a atividade física.
Ela sempre foi uma cientista renomada na pesquisa sobre memória e construiu uma vida com muitos títulos acadêmicos, mas nenhuma vida social e com resistência física muito ruim, além de ter ganho mais de 10kg durante seu tempo de pesquisa. Depois que resolveu começar uma atividade física, ela se descobriu muito mais feliz, disposta, com muito mais concentração para seus estudos. E, ainda, perdeu os 10kg!
O vídeo traz muitas informações interessantes e é muito divertido! Vale a pena assistir!
Síndrome de Cushing
A síndrome de Cushing é uma doença rara e ocorre por produção excessiva de glicocorticoides (cortisol) pelo organismo. É 5-8 vezes mais frequente em mulheres do que em homens e o diagnóstico é tardio. Em geral, os pacientes são diagnosticados com obesidade, diabetes, sd dos ovários policísticos, no caso das mulheres, por muitos anos, antes de ser feito o diagnóstico de sd Cushing.
Os sintomas mais comuns são:
- excesso de peso, principalmente em tronco e abdômen, com braços e pernas finos
- rosto vermelho
- acúmulo de gordura na parte posterior do pescoço (giba)
- estrias largas e violáceas em abdômen
- cansaço muscular
- hematomas pelo corpo, pele fina
- insônia, irritabilidade, labilidade emocional
- em mulheres, alterações menstruais, infertilidade
- em homens, diminuição da libido, infertilidade
- alterações metabólicas: diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial
As causas do excesso de cortisol podem ser um tumor na glândula adrenal, produtor de cortisol, ou um tumor na hipófise, com aumento do hormônio ACTH, que estimula a produção de cortisol pela adrenal. Outras causas raras incluem câncer de pulmão e tumores abdominais.
O diagnóstico nem sempre é fácil, pode ser necessário repetir os exames várias vezes até a comprovação do aumento do cortisol no sangue, urina ou saliva. Depois de comprovado o aumento do cortisol, é necessário identificar onde está o tumor, na adrenal ou na hipófise. Exames de sangue e de imagem auxiliam e podem ser necessários exames mais específicos, como cateterização do seio petroso. 50% dos casos de doença de Cushing na hipófise têm ressonância magnética da hipófise normal.
Definido o diagnóstico e a localização do tumor, a primeira opção de tratamento é a cirurgia. Mesmo após a cirurgia, pode levar uma semana para melhora dos sintomas e 25% dos casos têm recorrência da doença.
Se a cirurgia não for indicada, ou no caso de recorrência, podem ser usados alguns medicamentos que diminuem a produção de cortisol.
A síndrome de Cushing é uma doença de difícil diagnóstico e difícil tratamento.
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