Dicas para diabéticos 8 - Quando for viajar

Em viagens, é frequente que o controle do diabetes fique alterado, devido à mudança de horários. As modificações em sua rotina exigem revisão no esquema de horários de alimentação e medicação.
O que fazer
Tente manter seus horários o mais próximo possível dos seus horários habituais.
Se estiver usando insulina NPH ou misturas 75/25 ou 70/30 e for levantar muito tarde, acorde no horário habitual, aplique a insulina, tome o café da manhã e volte a dormir.
Se estiver usando insulinas de ação prolongada (Detemir ou Glargina), você pode aplicar a insulina no horário habitual, dormir de novo e deixar para tomar o café da manhã mais tarde.
Se não puder fazer uma refeição normal, coma um sanduíche ou duas frutas e um copo de leite.
Nunca fique muito tempo sem se alimentar se você usa insulina.
Como transportar a insulina
A insulina que está em uso não necessita refrigeração. As que não estão sendo usadas devem ser carregadas em bolsas térmicas, com gelo reciclável. Evite o contato direto do gelo com os frascos de insulina.
Não deixe os frascos de insulina em lugares muito quentes (por exemplo, no porta-luvas do carro) ou expostos diretamente ao sol.
Leve sempre o dobro de insulina que você usará, assim, se perder ou quebrar um frasco, você terá suficiente.
Os fabricantes recomendam que as insulinas que ficam fora da geladeira não devem ser usadas por mais de 4 semanas.
Câncer de tireoide
Os nódulos de tireoide e o câncer de tireoide estão se tornando doenças cada vez mais comuns. Ainda não se sabe o que, exatamente, tem causado o aumento da incidência, mas o maior acesso a exames de imagem pode ser um fator. Hoje em dia, a maioria das mulheres já fez um ultrassom de tireoide "de rotina" e, nesse exame, pode ser encontrado um nódulo nunca antes percebido.

O câncer da tireoide é considerado o mais comum da região da cabeça e pescoço e é três vezes mais freqüente no sexo feminino (1,3% a 3% das mulheres).
Existem vários tipos de câncer de tireoide e os chamados carcinomas diferenciados são os mais freqüentes. Dentre eles existem o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os carcinomas pouco diferenciados temos carcinomas medulares e os carcinomas indiferenciados.
Sintomas
A presença de um nódulo na tireoide não é indicação da presença de um câncer. Aproximadamente 95% dos nódulos de tireoide são benignos e não requerem tratamento, apenas acompanhamento clínico.
Mas alguns fatores aumentam o risco de um nódulo ser maligno: pacientes com história de irradiação prévia do pescoço, história familiar de câncer da tireoide, nódulo associado a gânglios linfáticos aumentados no pescoço, associado a rouquidão ou nódulo de crescimento rápido. Algumas vezes, nenhum desses fatores está presente.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito com o ultrassom associado a punção do nódulo e análise microscópica das células.
Algumas vezes, o resultado da punção pode ser não diagnóstico (poucas células no material para análise) ou inconclusivo (a análise não permite confirmar a benignidade ou malignidade do nódulo). Nesses casos, pode ser indicada nova punção ou acompanhamento com ultrassom em 3 a 6 meses, dependendo das características do nódulo.
Tratamento
O tratamento do câncer da tireoide é cirúrgico. A tireoidectomia total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha. O tratamento deve ser complementado com iodo radioativo na maioria dos casos de carcinoma papilífero e folicular.
O iodo radioativo "queima" as células da tireoide que possam ter sobrado após a cirurgia, minimizando o risco de ressurgimento do câncer. Ele tem atração pela tireoide, não ataca outros órgãos do organismo.
Após a cirurgia, o paciente necessitará repôr o hormônio tireoideano eternamente.
Seguimento
Pacientes com câncer de tireoide não podem perder o acompanhamento médico. Esse câncer é relativamente benigno, mas pode haver metástases e reincidência do câncer em casos graves ou sem tratamento adequado.
Dicas para diabéticos 7 - Para misturar insulinas
Muitos pacientes utilizam mistura de dois tipos de insulina ao mesmo tempo, como NPH + Regular ou NPH + ultra-rápida (Lispro/ Asparte/ Glulisina)
Existem canetas específicas para aplicação de insulina e, nesse caso, cada tipo de insulina deve ser aplicado isoladamente. Mas, se você utiliza seringas, pode misturar as duas insulinas na mesma seringa. Sempre inicie a aspiração pela insulina transparente (Regular, NovoRapid/ Asparte, Humalog/ Lispro ou Apidra/ Glulisina) e depois a turva (NPH).
Como fazer
- Limpe a tampa do frasco com algodão e álcool, agite levemente o frasco da insulina NPH, até qe a mistura fique bem homogênea, por igual
- Injete no frasco da insulina turva a mesma quantidade de ar que você vai aspirar dessa insulina (por exemplo, se vai aspirar 6U, puxe o êmbolo da seringa até o 6 e injete esse ar no frasco); retire a seringa sem aspirar insulina
- Usando a mesma seringa, injete ar na mesma quantidade que você vai aspirar de insulina no frasco da insulina Regular ou ultra-rápida
- Sem tirar a agulha do frasco, segure o frasco para cima (como na figura) e aspire a insulina transparente. Retire a agulha e introduza-a no frasco de insulina NPH e aspire a quantidade prescrita

IMPORTANTE
Se, por engano, for injetada insulina turva no frasco da insulina transparente, jogue esse frasco fora.
Nunca faça misturas de insulinas que seu médico não tenha orientado - as insulina
LEVEMIR/ DETEMIR e LANTUS/GLARGINA NUNCA podem ser misturadas com qualquer outra insulina.
Nunca use medicamentos de maneira não prescrita por seu médico. Vá ao seu endocrinologista regularmente!!
Dicas para diabéticos 6 - Quando precisar tomar outros medicamentos
Os pacientes diabéticos, em geral, têm muito receio de tomar outros medicamentos além dos usuais para o próprio diabetes. Mas, de vez em quando, é preciso usar um antibiótico ou anti-inflamatório, por exemplo, por algum outro problema de saúde.
É importante sempre lembrar de dizer ao médico que está te atendendo que você é diabético. Peça instruções de como controlar seu diabetes se precisar tomar medicamentos que aumentem a glicemia e tome de acordo com a prescrição. Nunca tome medicamentos por conta própria!
- Medicamentos que contenham corticoides podem aumentar muito a glicemia e devem ser tomados com orientação médica e com medidas frequentes da glicemia capilar. Corticoides injetáveis têm um efeito ainda mais prolongado, por vários dias, podendo manter a glicemia elevada por mais tempo.
- Anti-inflamatórios são prejudiciais para o rim, portanto devem ser usados com muito cuidado. Pacientes diabéticos têm mais predisposição para problemas renais.
- Alguns xaropes podem conter açúcar na composição, contribuindo, também, para aumentar a glicemia.
Mas lembre-se: a própria infecção ou inflamação aumenta muito a glicemia, piorando o controle do diabetes! Então, o uso desses medicamentos é necessário, desde que com orientação médica.
Não deixe que um outro problema de saúde atrapalhe seu controle do diabetes, procure sempre seu endocrinologista!!
Crescimento e GH
GH é o hormônio do crescimento (growth hormone). Ele existe em todas as pessoas normais e é produzido pela glândula hipófise, situada na base do crânio. É o hormônio responsável pelo crescimento desde os primeiros anos de vida até o fechamento das cartilagens dos ossos, no final da puberdade.
Em geral, a criança cresce, em média, 4 cm/ano. Na puberdade, esse valor sobre para 12 cm ou 13 cm ao ano, o chamado estirão do crescimento. Quando o crescimento é menor que 4 cm, ou 6 cm na fase da puberdade, o ideal é que um especialista seja consultado. Quanto mais cedo os pais ou responsáveis descobrirem que a criança não está com a estatura média dos amiguinhos da mesma idade, será mais fácil para evitar problemas como o nanismo.
O nanismo é a doença que se caracteriza pela baixa estatura e pelo pouco desenvolvimento dos ossos e cartilagens. Ela se manifesta principalmente a partir dos 2 anos de idade, impedindo o crescimento e desenvolvimento saudável da pessoa durante a adolescência, produzindo adultos com estatura fora do padrão médio da população.
Quando o corpo humano produz o GH em excesso, pode provocar uma doença conhecida como gigantismo. É um quadro de crescimento desordenado, principalmente nos braços e nas pernas, e crescimento correspondente na estatura. Pode surgir ainda na infância, antes da finalização do processo de calcificação, ou durante a puberdade, quando falhas genéticas impedem a calcificação normal desta fase.
É importante observar a velocidade com que a criança perde roupas e sapatos e comparar com a turma da escolar. Sempre que notar alguma alteração, um endocrinologista deve ser procurado rapidamente. Mas, devemos lembrar que a estatura também é genética; se os pais são muito baixos ou muito altos, a criança, seguirá o padrão familiar.
O endocrinologista, em primeiro lugar, investiga as causas da doença através de vários exames de sangue e radiológicos. No caso da baixa estatura, se os exames apontarem deficiência no hormônio de crescimento, inicia-se a reposição. E o hormônio só age enquanto as cartilagens ainda não estão fechadas. Depois disso, o hormônio não tem mais onde agir. No gigantismo, pode ser usada medicação para bloqueio da ação do hormônio ou cirurgia para ressecção da glândula.
- 2021
- Adoçante
- Adrenal
- Alimentação saudável
- Amamentação
- Anabolizantes
- Anfetaminas
- Anorexia
- Apneia
- Atividade física
- BPA
- Bactérias intestinais
- Bulimia
- Bócio
- Carboidratos
- Cirurgia bariátrica
- Colesterol
- Contagem de carboidratos
- Cortisol
- Cálcio
- Câncer de tireoide
- DGHA
- DM2
- Diabetes
- Dieta
- Estrógeno
- GH
- Gestação
- Hashimoto
- Hiperparatireoidismo
- Hipertensão arterial
- Hipertireoidismo
- Hipoglicemia
- Hipotireoidismo
- Hipófise
- Hormônios bioidênticos
- Hábitos saudáveis
- Insulina
- Lipodistrofias
- NASH
- Nódulos de tireoide
- Obesidade
- Obesidade infantil
- Ocitocina
- Osteoporose
- Perda de peso
- Progesterona
- Prolactina
- Prolactinoma
- Pronokal