Iniciando os Exercícios Físicos

Por Cris Dissat e Diogo Ribeiro
Se você está pensando em começar a se exercitar, seja por vontade própria ou por orientação médica, saiba que um dos pontos mais importantes na hora de escolher a atividade é que você goste do que está fazendo. A lista de vantagens é grande e vai da física à psicológica, e quem começa se sente tão bem que é quase impossível não admitir que a vida dá uma grande virada. Não importa se for uma simples caminhada ou uma partida de basquete, se você é adulto ou criança, o importante é praticar.
Primeiros Passos
Segundo os especialistas da área, as principais melhorias de quem pratica atividades físicas regulares são controle do peso corporal, fortalecimento muscular e redução de dores nas costas, correção postural, aumento da resistência física, além de melhora da circulação sanguínea, função intestinal, vesicular e sexual. Do ponto de vista psicológico, os exercícios têm efeito antidepressivo, pois promovem mais confiança, aumento da autoestima, redução do estado de ansiedade e estresse.
Mas qual deve ser o primeiro passo?
Antes de sair correndo por ai, o primeiro é passar por uma avaliação médica, com exame de rotina que inclua verificação de peso, IMC, pressão arterial, avaliação do histórico familiar de doenças, dosagens de glicemia, colesterol, entre outros. Teste ergométrico e ecocardiograma não são realizados em todos os pacientes, sendo solicitados conforme o risco cardiovascular, idade e histórico familiar. Com base nessas informações, o médico poderá então avaliar e prescrever o tipo de exercício e a intensidade adequada para cada indivíduo.
Mesmo que todos os resultados sejam favoráveis, as atividades devem ser iniciadas com exercícios leves e de preferência aeróbicos. O ideal é começar com caminhada ou natação, com duração de 30 minutos a 1h, sempre tentando manter a frequência cardíaca entre 60% e 70% da frequência máxima. Sempre começar devagar e ir aumentando a duração e frequência do exercício aos poucos. O ideal são 150 minutos por semana, divididos em pelo menos três dias.
É preciso lembrar que o corpo precisa de um tempo para se acostumar a nova rotina, e isso acontece aos poucos. A empolgação inicial é normal, principalmente quando os resultados começam a aparecer, mas realizar a atividades em uma intensidade maior do que a prescrita ou por tempo prolongado pode levar a dores musculares e lesões, obrigando o paciente a interromper os exercícios.
Cuidados Especiais
No caso das pessoas com sobrepeso ou obesidade, os especialistas explicam que os cuidados devem ser redobrados, pois os riscos de lesão aumentam devido à sobrecarga nas articulações. O ideal é começar com exercícios na água, pois diminuem ou anulam o impacto.
Já no caso de pessoas com diabetes, é fundamental manter atenção constante ao nível de glicemia. O risco de hipoglicemia aumenta durante o exercício, principalmente se estiver usando insulina ou comprimidos. É importante ficar atento, também, a hipoglicemia tardia, que acontece horas após a finalização da atividade.
Se para os jovens a prática promove uma série de efeitos benéficos, imaginem quem já está um pouco mais maduro. As pessoas com idade acima de 50 anos ou idosas podem, e devem, se preocupar com isso também. Mas além dos cuidados gerais, é preciso ficar atento e seguir à risca as orientações médicas. Consultas médicas periódicas e respeitar os limites do corpo são dois pontos que se tornam ainda mais importantes entre as pessoas da “melhoridade”.
Pronto, com essas dicas em mente, tênis no pé, uma roupa leve e muita água, você está preparado para deixar o sedentarismo de lado. Agora é só praticar. E por que não aproveitar o ano novo para dar o pontapé inicial?
Conhecendo os alimentos: PROTEÍNAS
As proteínas são moléculas formadas por conjuntos de aminoácidos e sua principal função é estrutural, ou seja, fazem parte da estrutura de todos os tecidos do nosso organismo. Além disso, agem na formação de enzimas, hormônios e anticorpos, participam da regulação de energia do corpo e são fundamentais para o equilíbrio do organismo.
As proteínas
As proteínas são moléculas formadas por conjuntos de aminoácidos e são encontradas tanto em alimentos de origem animal quanto vegetal. Estima-se que existam mais de 100mil diferentes tipos de proteínas.
A principal função das proteínas é estrutural, ou seja, ela faz parte da estrutura de todos os tecidos do nosso organismo. Além disso, agem na formação de enzimas, hormônios e anticorpos, participam da regulação de energia do corpo e são fundamentais para o equilíbrio do organismo.
As proteínas devem estar presentes na alimentação em qualidade e quantidade adequadas, pois são moléculas chamadas essenciais (o organismo não consegue formá-las sem a matéria prima da natureza).
As fontes de proteínas de origem animal são consideradas completas - ovos, leites, carne, peixes e aves.
Mas os alimentos de origem vegetal também são fontes importantes de proteínas. As leguminosas, como feijão, lentilha, soja e grão de bico, têm alto conteúdo proteico (10-30%), mas não contêm o aminoácido metionina. Os cereais, como arroz, trigo e milho, contém de 6 a 15% de proteínas, mas são deficientes do aminoácido lisina. As frutas e hortaliças fornecem 1 a 2 g de proteínas para cada 100g de alimento.
As deficiências de aminoácidos nos vegetais pode ser resolvida pela combinação de diferentes alimentos. A clássica mistura brasileira de arroz (deficiente em lisina) e feijão (deficiente em metionina) é considerada de boa qualidade proteica, pois seus aminoácidos se completam.
Cuide sempre da sua alimentação, para manter sua saúde em dia. Conhecer os alimentos é importante para saber escolher os mais adequados.
Dicas para diabéticos 11 - O que fazer se tiver hipoglicemia enquanto dirige?
O que fazer se tiver hipoglicemia enquanto dirige?
Ter hipoglicemia dirigindo não é incomum. Às vezes, a pessoa que tem hipoglicemia pode ter poucos sintomas e não perceber essa alteração. Isso pode ocasionar acidentes graves. (Para relembrar os sinais e sintomas de hipoglicemia, clique aqui)
Assim, pelo menos para aquelas pessoas que não percebem quando estão tendo hipoglicemia, é fundamental medir as taxas de glicose antes de viagens longas, sempre que forem dirigir. E, para quem mora em São Paulo, às vezes a viagem nem precisa ser longa, mas se for dirigir em horários de pico, ou dias de chuva, esteja sempre preparado!
O que fazer
Antes de iniciar a viagem, meça a glicemia (para relembrar como medir a glicemia capilar, leia aqui). Se as taxas estiverem menores que 150mg/dl, coma algum alimento com carboidrato e proteína, como um sanduíche com queijo ou uma fruta com cereal.
Meça a glicemia após 2 horas dirigindo e reavalie. Se não puder medir, coma uma fruta ou 3 bolachas.
Leve sempre um suco ou refrigerante não dietético para beber, se se sentir mal. Um sachê de mel também pode ser usado em situações de emergência.
Em trajetos longos, SEMPRE leve seu medidor de glicose.
Cuide sempre do seu diabetes e aprenda a reconhecer os sinais de hipoglicemia. Isso é importantíssimo!
Síndrome de Ovários Policísticos
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma doença endocrinológica caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos nas mulheres.
Apesar de ser comum, a Síndrome dos Ovários Policísticos manifesta-se de diferentes formas nas mulheres e, por este motivo, seu tratamento deve ser individualizado. Até o momento não foi descoberta a cura para a SOP, entretanto, com o controle dos sintomas, é possível prevenir os problemas associados.
O que é a Síndrome dos Ovários Policísticos?
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma doença endocrinológica caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos pelos ovários, nas mulheres.
Como é feito o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos?
Para o diagnóstico da SOP, devem estar presentes, pelo menos, dois dos seguintes componentes:
- irregularidade menstrual - ausência de menstruação por mais de dois meses (excluída gestação) ou ciclos com duração variável
- sinais de aumento dos hormônios masculinos - aumento dos pêlos em locais não usuais (por exemplo, bigode, seios, barriga, queixo), acne, queda de cabelo; ou aumento dos hormônios masculinos em exames de sangue (testosterona, DHEAs, androstenediona)
- ultrassom dos ovários com ovários aumentados ou com muitos cistos pequenos e na periferia dos ovários
A SOP acomete de 5% a 10% da população feminina em idade fértil, sendo responsável por 85% dos casos de irregularidade menstrual em jovens.
Em geral, essas mulheres têm dificuldade em perder peso e resistência à insulina. A resistência à insulina parece ser a causa de toda a síndrome e, em consequência, grande parte das pacientes pode desenvolver diabetes no futuro. Essas mulheres também podem apresentar infertilidade e câncer de endométrio (parte interna do útero), além de aumento do colesterol e maior risco de eventos cardiovasculares (infarto, derrame), em relação a mulheres com mesmo IMC (índice de massa corpórea), mas sem SOP.
Qual é o tratamento para a Síndrome dos Ovários Policísticos?
O tratamento para a SOP começa pela melhora do estilo de vida e perda de peso, com reeducação alimentar e atividade física. Só a mudança no estilo de vida já pode melhorar a infertilidade e diminuir o risco de diabetes, mesmo antes da perda de peso.
Dentre as opções medicamentosas, os anticoncepcionais orais têm sido muito utilizados e são seguros e eficazes para a maioria das mulheres. Por ser uma síndrome, com vários sintomas, o tratamento deve englobar diversos medicamentos, como hipoglicemiantes orais (nos casos de resistência grave à insulina), estimulantes da menstruação, acompanhamento da infertilidade, cosméticos contra a acne e terapias para o controle do estresse e ansiedade.
Segundo o Projeto Diretrizes da AMB, a perda de peso resultante das mudanças no estilo de vida “favorecerá a queda dos androgênios circulantes, melhorando o perfil lipídico e diminuindo a resistência periférica à insulina; dessa forma, contribuirá para o decréscimo no risco de aterosclerose, diabetes e regularização da função ovulatória. A prescrição de contraceptivos hormonais orais de baixa dose, por sua vez, propiciará o controle da irregularidade menstrual e redução do risco de câncer endometrial”
Apesar de ser comum, a Síndrome dos Ovários Policísticos manifesta-se de diferentes formas nas mulheres e, por este motivo, seu tratamento deve ser individualizado. Até o momento não foi descoberta a cura para a SOP, entretanto, com o controle dos sintomas, é possível prevenir os problemas associados.
Papel dos hormônios na amamentação
Ação do estrógeno, progesterona, prolactina e ocitocina na amamentação
Os hormônios agem para produzir o leite materno desde o início da gestação. O estrógeno e a progesterona, que estão elevadíssimos na gestação, estimulam a proliferação das glândulas mamárias e a produção de um colostro ralo, clarinho, desde o segundo mês. O colostro é produzido durante todo o tempo, mas a prolactina, que produz o verdadeiro leite, é inibida por outros hormônios, nessa fase.
Após o nascimento do bebê e a saída da placenta, os níveis de estrogênio e progesterona caem abruptamente, e a prolactina pode agir na mama para estimular a produção de leite. Os hormônios da tireoide e da glândula supra-renal também têm um papel secundário nessa fase.
A produção de leite depende, principalmente, do estímulo do bebê. É um sistema chamado de feedback positivo: quanto mais o bebê suga, mais leite é produzido. A sucção estimula terminações nervosas na aréola, que aumentam a produção de prolactina e da ocitocina, hormônio responsável pela ejeção do leite.
A ocitocina também é responsável pela contração do útero, acelerando sua involução e portanto diminuindo o sangramento pós-parto. Algumas mães queixam-se de cólicas durante as mamadas nos primeiros dias após o parto. Isto se deve à contração uterina que ocorre com o estímulo da sucção.
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